“[Jesus] começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia. E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até a morte”. (Marcos 14.33-34). 
O texto publicado pela RBC em 31/03/2009 do livro Nosso Andar Diário, menciona a importância que Deus dá aos Seus filhos, Ele cuida dos momentos tristes, de solidão e de desespero, e pode agir em nosso favor e nos dar a vitória.
Houve um ano horrível em minha vida quando três amigos meus morreram, um após o outro. Minha experiência com a morte dos dois primeiros não me preparou para a morte do terceiro. Não podia fazer nada mais, senão chorar. Acho estanho, mas me conforta reconhecer que quando Jesus enfrentou a dor Ele reagiu de maneira similar as minhas reações. Conforta-me saber que Ele chorou quando Seu amigo Lázaro morreu (João 11.32-36). Isto me faz compreender como Deus provavelmente se sentiu com relação aos meus amigos, aos quais Ele também amava.
E no jardim, na noite antes da Sua crucificação, Jesus não orou: “Oh, Senhor, sou tão grato que me escolheste para sofrer em Teu lugar.” Não, Ele experimentou tristeza, medo, abandono e até desespero. O livro de Hebreus nos diz que Jesus bradou “com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte” (5;7). Mas Ele não foi salvo da morte.
Será que é demais dizer que o próprio Jesus fez a pergunta que nos persegue: Deus se importa? Que outro significado poderia ter a Sua citação daquele salmo tenebroso: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Salmo 22:1).
Jesus suportou Sua dor porque sabia que Seu Pai é um Deus de amor, em quem podemos confiar independente das aparências. Ele demonstrou fé de maneira que a resposta final à pergunta Deus se importa? – é um ressonante SIM!
Amado(a), O amor de Deus é incondicional, e precisamos crer que Ele cuida dos Seus filhos e age no tempo certo.
 Deus o abençoe!
 
Suely